Três horas da tarde. Eh Rio de janeiro bonito da gota. Mas visto daqui de onde vejo todo dia, o Rio é bonito, mas péra lá mermão, tem gente feia pra cacete. É central do Brasil. Acabo de ser espezinhada pelo mendigo no Campo do Santana. Mendigo é tudo revoltado, não aceita não como resposta. E porra, só tenho um cigarro, vou dar? Vou nada. A vida é dura meu filho, e você já devia saber disso. Mal sabia o que me esperava.
Chegamos na central, eu mais Camila, e essa não perde um trem, enquanto eu perco todos, ela nenhum. Fala feito uma gralha descompassada. Tenho por ela um carinho imenso, mas sofre de um mal terrível a coitadinha, chatisse. E quanta chateação ela sabe causar e bem sabe disso. Mas depois de lembrar o mendigo da condição dele, ninguém poderia deixar de me lembrar qual era a minha. Enfim anunciou a plataforma do bendito Santa Cruz. Num mulão só, veio aquele povo feio, manco, com as perebas de fora, e tudo na mesma direção.
- Ah se ferrou! Vai ter que voltaaaar!
Parei de correr arrasada, como quem perde lugar no colégio, pra piolhenta da turma.
Mas Camila se adiantou é claro, aquela ali, não passa aperto, e acenava pra mim na porta do último vagão.
Hahahaha....é assim mesmo!! É assim mesmo!!!hahahaha cara incrível! Eu sempre leio seus escritos e gosto muito deles, rio, me mijo de rir..gostei. vc escreve muito bem!
ResponderExcluirbjos!
Constant.
Ah eu que adorei te ver por aqui. Tô com saudade de nossas longas conversas, pelo menos vc lendo meus escritos, fico feliz por que de alguma forma, nós mantemos o contato. Se você gosta e ri do que lê, nos dialogamos e isso basta.
ResponderExcluirUm beijo grande
Inté mais ver