quarta-feira, 19 de março de 2008

Silenci(ar)


Do mar recebi um abraço violento. E ao dele sair, te encontro de pé, rindo e sem vontade de mergulhar.

Mas não comento, não insisto, sequer sorrio. É tão bom não ter de ser agradável.

Você me dá um cigarro, me joga o fósforo.

E num olhar se descobre a despedida.

Amantes do silêncio somos nós...Todo o resto é indizível, essa noite abdicamos das palavras, e sentimos o que há para além delas.

4 comentários:

  1. Mari, se essas palavras foram ficcionais , são lindas; se no entanto, foram de um acontecimento sublime, valeu a pena cada partícula de Sal ;D

    Lindo texto. Bjuss.

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  2. Não fala, não fala,que eu fico toda besta quando falo disso. Por que é muito raro, encontrar pessoas para dividir silêncio. A maioria delas se incomodam muito com ele. Exige um grau de intimidade imensurável, conseguir compartilhar momentos indizíveis. Assim eu penso.Mas deixa quieto...e que bom que você gostou.

    Abraço apertado
    Mari

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  3. Escutar a nossa voz interna, por vezes, pode ser o melhor remédio. Escutar o nosso silêncio, o nosso mundo...

    E dar de ombros, também, pode ajudar...

    Adorei o texto, minha querida!

    Abraços!

    Germano
    Aparece...

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  4. Essa também foi a minha conclusão Germano. Mas confesso que ela me convém demais, logo eu uma amante inveterada do silêncio.

    Beijos
    E nos vemos no Clube.

    Mari

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